A perene validade do apelo quaresmal
Dom Matias Fonseca de Medeiros OSB*
O
retorno desses dias que os mistérios da salvação humana marcaram de modo mais
especial e que precedem imediatamente a festa da Páscoa, exige que nos
preparemos com maior cuidado por meio de uma purificação espiritual.[2]
Todos
os anos, a Igreja, no tempo da Quaresma, convida seus filhos e filhas a acessar
a misericórdia divina através de um programa de conversão evangélica. As
celebrações litúrgicas desse período nos inserem naquela atmosfera penitencial
que, paulatinamente, nos vai conduzindo ao monte santo da Páscoa. Por outras
palavras, secundando o que dizia São Leão Magno, nesses quarenta dias dedicados
a uma cuidadosa purificação espiritual, nos preparamos, reverentes, para usufruir os dons pascais.[3]
UM PROCESSO TERAPÊUTICO
Com efeito, a penitência quaresmal se apresenta como um
processo terapêutico de cura do pecado e do mal que, voluntariamente ou não,
praticamos. Já São Paulo advertia, na Carta aos Romanos, para essa realidade
contraditória e incoerente que habita o ser humano: Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero.[4]
Contudo, longe de nos acomodarmos a um pessimismo estéril, sabemos que a graça
de Cristo torna-se força de renovada transformação quando lhe abrimos de par em
par as portas do coração. Por isso mesmo, com afetuosa solicitude, a Mãe Igreja
propõe a seus filhos esse tempo
favorável, exortando-os a não receber em vão a graça divina.[5] Mediante
um conjunto de práticas exteriores, queremos dar significado a nossa disposição
interior para mudar de vida. São Bento, ao organizar a programação quaresmal de
seus monges, elenca algumas dessas práticas.[6]
Para vivenciar ao inverso a
palavra de São Paulo há pouco mencionada, ou seja, fazendo o bem que queremos e
evitando o mal que não queremos mais praticar, é necessário, antes de tudo,
entrar no próprio íntimo e buscar a conversão do coração, pedindo com o
Salmista: Criai em mim, ó Deus, um coração
puro, renovai em mim um espírito resoluto.[7]
Sem essa «transformação cardíaca», os atos de penitência, além de desprovidos
de qualquer sentido, não passariam de meras formalidades. E contra tais
extereótipos inócuos, o Salvador é taxativo no Evangelho: Ai de vós...[8]
Na verdade, o Senhor está sempre esperando de nós
aquilo que, com tanta justeza, o Salmista também exprime: Sacrifício para Deus é um espírito contrito; não desprezais, ó Deus, um
coração contrito e humilhado.[9] Só um coração assim, convertido e
restaurado, será capaz de produzir frutos de autêntica santidade. Análogo
ensinamento vamos encontrar no Catecismo da Igreja Católica: Este esforço de conversão não é apenas uma
obra humana. É o movimento do «coração
contrito» atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de
Deus que nos amou primeiro.[10]
UM CORAÇÃO CONTRITO
Falamos de coração contrito. O profeta Ezequiel trata,
em seu livro, da remoção de um coração de pedra que será substituído por um
outro de carne: Eu vos darei um coração
novo e porei em vós um espírito novo. Removerei de vosso corpo o coração de
pedra e vos darei um coração de carne.[11] Através da palavra profética, Deus nos
convida a uma mudança de atitudes que consiste no «amolecimento» do coração contaminado pelo pecado e pelo orgulho.
A contrição é a etapa de passagem do coração de pedra para o coração de carne,
ou seja, do coração ferido pelo mal, pesado e enrijecido, para o coração
purificado, renovado e recuperado na ordem da graça.
A contrição que converte é, sem dúvida, conseqüência da
penitência interior, que justifica as práticas penitenciais exteriores. Melhor
explicando: os sinais visíveis de penitência expressam seus movimentos
interiores.
E o que é a penitência interior? É uma orientação radical de toda a vida, um retorno, uma conversão para
Deus de todo o nosso coração, uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal e
repugnância às obras más que cometemos. Ao mesmo tempo, é o desejo e a
resolução de mudar de vida com a esperança da misericórdia divina e a confiança
na ajuda de sua graça.[12]
Sabendo de tudo isso, nada mais resta senão pôr em
prática, no cotidiano da vida, o que o Senhor está, aqui e agora, pedindo, a
cada um de nós: Precisais deixar a vossa
antiga maneira de viver e despojar-vos do homem velho, que vai se corrompendo
ao sabor das paixões enganadoras. Por outro lado, precisais renovar-vos, pela
transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à
imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade.[13]
UMA «VIDA
QUARESMAL»
É costume nos mosteiros beneditinos que, no início da
Quaresma, os monges entreguem ao Abade uma cédula na qual escrevem algumas
penitências que se propõem a praticar, durante a sagrada quarentena, com o
propósito de se corrigirem das faltas cometidas. Pretendem assim não apenas
celebrar a Santa Páscoa com o coração purificado de todas elas, mas também
melhorar daí por diante a qualidade e a prática de sua vida espiritual e
humana. Concretamente, é o esforço que cada um realiza, buscando a
transformação da própria mente a fim de tornar-se um homem novo, isto é, viver,
com o auxílio da graça, na verdadeira
justiça e santidade.
Embora a Regra de São Bento trate
da observância da Quaresma em um capítulo específico,[14]
contudo, em muitas de suas passagens, o tema da conversão está sempre presente.
No mencionado capítulo, quando se afirma que a vida do monge deve ser, em todo o tempo, uma observância de Quaresma,[15] claro está que o inteiro viver do monge
é um processo gradual e permanente de renovação interior. Neste sentido, uma
passagem do Prólogo da mesma Regra é bastante
significativa: Espera o Senhor todos os
dias que nos empenhemos em responder com atos às suas santas exortações. Por
essa razão, os dias desta vida nos são prolongados como tréguas para a emenda dos
nossos vícios, conforme
diz o Apóstolo: «Então ignoras que a paciência de Deus te conduz à penitência?».
Pois diz o bom Senhor: «Não quero a morte do pecador, mas sim que se converta e
viva».[16]
Portanto,
o processo terapêutico de cura do pecado, já aludido, não se restringe apenas
ao tempo quaresmal, que devemos guardar com toda a pureza,[17]
mas é diário e perdura a vida inteira. Todos
têm de se renovar a cada dia para evitar a ferrugem inerente à condição mortal,
e não há ninguém que não deva se esforçar para progredir no caminho da
perfeição.[18]
A quem deseja se converter, Deus concede tempo. E, porque é bom, espera sempre que nos
tornemos melhores.[19]
Tornar-se melhor significa deixar a graça divina operar em nosso íntimo,
consentir que ela aja. É o que faz São Bento dizer: O que achar de bem em si, atribuí-lo a Deus e não a si mesmo.[20]
O
que a Regra Beneditina preceitua para os monges é válido para todo e qualquer
cristão.
Para efetivar essa terapia
penitencial é preciso tomar as devidas providências. Quais?
A ATITUDE FUNDAMENTAL: ESCUTAR
Primeiramente,
escutar. O ato de escuta é condição preliminar para se realizar algo. A
palavra escutada pede, exorta: Completou-se
o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa Nova.[21] Converter-se e crer, dois movimentos
que se completam. A voz divina que, «naquele
tempo», começava assim sua pregação na Galiléia, continua admoestando os homens
e as mulheres de todos as épocas a se transformarem. Por conseguinte, que cada
um, interpelado por semelhante convite, mude
de conduta e viva! [22] É fundamental, para tanto, nos
dispormos ao diálogo com esse Deus paciente, que prolonga como trégua os dias desta vida para a emenda dos nossos
vícios: ele é indulgente, é
favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas
faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.[23] Vejamos como isso pode acontecer.
O penitente
começa se dispondo, com um coração filial,
a escutar o Filho recomendado pela voz paterna: Escuta, filho: este é o meu Filho amado.[24] Se Cristo, o Filho amado do Pai, é
objeto do nosso amor preferencial: Nada
absolutamente anteponham a Cristo,[25] escutar sua palavra é caminho seguro
para quem pretende enveredar pelos caminhos de uma vida santa. Ela nos estimula
a fazer, o quanto antes, aquele «transplante
cardíaco» anunciado pelo profeta Ezequiel e reavivado pela admoestação do
Salmista: Hoje, se ouvirdes a sua voz,
não permitais que se endureçam vossos corações.[26]
São Gregório
Magno, em duas passagens de seus escritos, dá a medida exata da importância que
tem a Palavra de Deus na vida de todo cristão: Realmente, o que é a Sagrada Escritura senão uma carta do Deus
onipotente a sua criatura?... Procura meditar todos os dias a palavra de teu
Criador. Começa a conhecer, na palavra de Deus, o coração de Deus para
desejares, mais ardentemente, os bens eternos, e que teu coração se inflame de
desejos ainda maiores pelas alegrias do céu.[27]
E: A Palavra de Deus cresce juntamente
com quem a lê... Dela tirarás proveito na medida em que nela progredires...
Melhor se descobre o maravilhoso poder da Palavra de Deus quando o coração de
quem está lendo é penetrado de amor pelas coisas vindas do alto. [28]
Por isso, a prática da lectio divina, recomendada
com maior empenho no tempo quaresmal, ressalta o valor da Sagrada Escritura
como única e exclusiva fonte inspiradora da conversão cristã. Mesmo assim, não
basta somente escutá-la. Nossos propósitos e esforços ascéticos só lograrão
êxito se forem bem alicerçados pela obediência e pela oração.
Pela atitude de obediência: Ouvem o que digo e me obedecem,[29] o cristão responde por atos as
interpelações que o Senhor lhe dirige enquanto ouve, coração atento, sua
palavra, procurando executar eficazmente[30]
tudo o que dela hauriu. Cumprindo-a com fidelidade, ele será feliz: Andai pelos caminhos que vos ordenei para
serdes felizes.[31]
Pela oração, o
cristão volve o olhar para o alto, confiando e esperando que o Senhor Jesus,
seu modelo de oração e de vida, levará a bom termo a obra nele começada. Pois,
como ensina São Bento: Antes de tudo,
quando encetares algo de bom, pede-lhe com oração muito insistente que seja por
ele plenamente realizado[32].
Escutando a
Deus na lectio divina e lhe
respondendo na obediência e na oração,[33] o
cristão concretiza em sua vida aquele diálogo essencial para que a vida divina,
nele semeada no dia do Batismo, possa crescer e produzir abundantes frutos.
AGIR SOBRE SI MESMO
Partindo dessa
premissa, chegamos ao segundo estágio da terapia penitencial: agir. Por
outros termos: a escuta amorosa e obediente da Palavra de Deus, que cresce
juntamente conosco, nos instiga a responder
com atos às suas santas exortações.[34] É
preciso mudar a nossa maneira de pensar e de agir, dar uma nova orientação à
própria vida, deixar o Espírito Santo agir à vontade para, com seu divino
cinzel, esculpir na pedra bruta que somos a imagem de Jesus Cristo.
Estamos
agora bem no cerne da questão. Mais acentuados no período quaresmal, nossos propósitos
de conversão, como já foi dito, não se restringem apenas a este tempo. Pois, o cristão,
como alguém que verdadeiramente procura a Deus, é também um combatente. E sua
luta, objetivando a perfeição da caridade, só terá fim quando ele tiver
dominado e extirpado os vícios da carne e
dos pensamentos,[35]
chegando então aos maiores cumes da
doutrina e das virtudes.[36]
Logo, sua Quaresma é perene.
Trata-se, por
conseguinte, de um processo de purificação e iluminação da própria consciência
à luz da Palavra de Deus. Processo este que supõe necessariamente
determinadas rupturas em vista da escolha que fizemos por Cristo.
A primeira e mais elementar dessas rupturas é a
renúncia à vontade própria, para realizar, na obediência da fé, a vontade de
Deus. Por outras palavras: a renúncia àquela e o conseqüente cumprimento desta
são condições essenciais para se viver na intimidade divina. É o que Jesus
proclama: Todo aquele que faz a vontade
do Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.[37]
A conversão é
ainda um trabalho interior que consiste em restaurar imagem de Deus na alma, ofuscada
pelo pecado de nossos primeiros pais. Esse labor de transfiguração evangélica,
que é dinâmico, se torna efetivo no abandono do pecado para abraçar a vida da
graça. A este respeito, São Paulo recomenda: Eu vos exorto, irmãos, pela misericórdia de Deus, a vos oferecerdes em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso verdadeiro culto. Não
vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de
pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a
saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.[38] E
ainda: Precisais renovar-vos, pela
transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à
imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade.[39]
Com efeito, não existe santidade sem renúncia e sem
combate espiritual. O progresso espiritual envolve ascese e mortificação, que
levam gradualmente a viver na paz e na alegria das bem-aventuranças.[40]
Os atos de penitência, tais como os jejuns e as mortificações, são apenas meios
ascéticos que muito nos ajudam e fortalecem para percorrer, com o coração
dilatado e inenarrável doçura de amor, no caminho dos mandamentos de Deus.[41]
UM DOM DO ESPÍRITO
Enfim, por
maior que seja o esforço empreendido, a vida renovada e transformada é obra da
graça. Pois sabemos que Deus coopera em
tudo para o bem daqueles que o amam.[42] E
se dizemos obra da graça, dizemos também que é ação do Espírito Santo. Com
efeito, a graça é antes de tudo e
principalmente o dom do Espírito que nos justifica e nos santifica.[43] O dinamismo da conversão é uma arte
espiritual. A arte espiritual é uma arte de viver: somente será um ideal verdadeiro se for arte no Espírito.[44] Sua prática supõe um constante e
incessante progredir. É o que diz São Gregório de Nissa: Aquele que vai subindo jamais cessa de progredir de começo em começo,
por começos que não têm fim. Aquele que sobe jamais cessa de desejar aquilo que
já conhece.[45]
Tendo superado
com generosidade todos os entraves e dificuldades da natureza humana que
impedem a ascensão de sua alma para Deus, o cristão sabe que a meta de seu
ascetismo é a perfeição da caridade divina que lança fora o temor: Eis o que, no seu operário, já purificado
dos vícios e pecados, se dignará o Senhor manifestar por meio do Espírito
Santo.[46]
Porém, o percurso
ascético da vida cristã é realizado jubilosamente. Preparando-se para celebrar
a santa Páscoa, é com alegria que o
cristão oferece a Deus seu programa de conversão quaresmal, alegria que é também um dom do Espírito
Santo.[47]
No seu coração não há lugar para a tristeza. Até mesmo quando, em sua subida
que jamais cessa, não lhe faltarem as coisas ásperas e duras que estão no
caminho de Deus, que ele saiba abraçá-las com coração aberto e sem sombra na
alma.[48]
Fiéis ao dom
da graça que nos converte e santifica, de coração contrito e humilde,
perseveremos em nossos propósitos de uma vida nova para que nos tornemos melhores.
Concluamos,
rezando com Balduíno de Cantuária:
Arranca de
mim, Senhor, o coração de pedra. Tira o coração de pedra, tira o coração incircunciso;
dá-me um coração novo, coração de carne, coração puro! Tu, purificador dos
corações e amante dos corações puros, apossa-te de meu coração e nele habita,
envolvendo-o e enchendo-o. Tu, superior ao que tenho de mais elevado, interior
ao que tenho de mais íntimo! Tu, forma da beleza e selo da santidade, marca meu
coração com tua imagem. Sela meu coração com a tua misericórdia, Deus de meu
coração e minha parte, Deus para sempre. Amém.[49]
Dom Matias Fonseca de Medeiros, OSB,
é monge do Mosteiro de São Bento
do Rio de Janeiro.
[1] Nos converti in melius: Regra de São
Bento, cap. 7, 30.
[2] S. LEÃO
MAGNO, Sermão 6 sobre a Quaresma, 1: PL
54, 285.
[3] Cf. Hino
ferial das Laudes do Tempo Quaresmal.
[4] Rm 7, 19.
[5] Cf. 2Cor
6, 1-2.
[6] Acrescentemos, portanto, nesses dias, alguma
coisa ao encargo habitual da nossa servidão: orações especiais, abstinência de
comida e bebida; e assim ofereça cada um a Deus, de espontânea vontade, com a
alegria do Espírito Santo, alguma coisa além da medida estabelecida para si;
isto é: subtraia ao seu corpo algo da comida, da bebida, do sono, da conversa,
da brincadeira,... Regra de São Bento, cap. 49, 5-7.
[7] Sl 50 (51),
12.
[8] Cf. Mt
23, 1-36.
[9] Sl 50
(51), 19.
[10] Catecismo da Igreja Católica, n. 1428.
[11] Ez
36,26.
[12] Catecismo da Igreja Católica, n. 1431.
[13] Ef 4,
22-24.
[14] Regra
de São Bento, capítulo 49: Da observância
da Quaresma.
[15] Regra
de São Bento, 49, 1.
[16] Regra
de São Bento, Prólogo 35-38.
[17] Cf. Regra
de São Bento, 49, 2.
[18] S. LEÃO
MAGNO, Sermão 6 sobre a Quaresma, 1: PL
54, 285.
[19] Regra
de São Bento, 7, 30.
[20] Regra
de São Bento, 4, 42.
[21] Mc 1,
15.
[22] Ez 33,
11.
[23] Sl 102
(103), 8.10.
[24] Regra
de São Bento, Prólogo 1; cf. Mc 9, 7.
[25] Regra de São Bento, 72,11; 4, 21.
[26] Sl 94 (95), 8.
[27] S. GREGÓRIO MAGNO, Carta 31: Patrologia Latina (Migne) 77, 706.
[28] S. GREGÓRIO MAGNO, Homilias sobre Ezequiel I, VII, 8: Sources Chrétiennes 327,
244/245.
[29] Sl 17
(18), 45.
[30] Regra
de São Bento, Prólogo 1.
[31] Jr 7, 23.
[32] Regra
de São Bento, Prólogo 4.
[33] Cf. Regra
de São Bento, 4, 55-56.
[34] Regra
de São Bento, Prólogo 35.
[35] Regra
de São Bento, 1, 5.
[36] Regra
de São Bento, 73, 9.
[37] Mt 12, 50.
[38] Rm 16, 1-2.
[39] Ef 4, 23-24.
[40] Catecismo da Igreja Católica, n. 2015.
[41] Regra
de São Bento, Prólogo 49.
[42] Rm 8,
28.
[43] Catecismo da Igreja Católica, n. 2002.
[44] HUERRE, D., Vers Dieu et vers les hommes, un chemin de conversion, (Vie
Monastique 22), Abbaye de Bellefontaine 1989, 119.
[45]
S. GREGÓRIO DE NISSA, Homilia 8 sobre o
Cântico dos Cânticos: Patrologia Grega (Migne) 44, 941C.
[46] Regra
de São Bento, 7, 70.
[47] Cf. Gl
5, 22.
[48]
DE ALMEIDA PRADO, L. Na procura de Deus,
Rio de Janeiro, 1992, 92s.
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