Podem-se relacionar alguns adjetivos ao nome Mãe, por exemplo: Mãe é amor, doação, terna, sofredora, educadora, batalhadora, intercessora, incansável e etc. Bem sabemos que uma mulher para ser Mãe teve que viver todas as fases da vida, foi criança, adolescente, jovem, adulta e idosa, e que em todas as fases de sua vida trilhou uma história. Mãe é sempre mãe quer tenha gerado o filho biologicamente ou maternalmente no coração.
Assim também foi a história de Nossa Senhora, Ela viveu todas estas fases de sua vida na graça e felicidade de Deus. Seus pais Joaquim e Ana moravam em Nazaré, na região da Galiléia, eram idosos e como não tinham filhos rezaram muito a fim de obter essa graça. Deus colocou sua benevolência sobre eles, e Ana engravidou. Com o coração agradecido eles prometeram ofertar aquela criança no templo.
Aos três anos a Menina de Nazaré foi entregue no templo, conta-se que um fato marcou este momento. Ela tão pequenina que era, subiu as escadas sem ao menos olhar para trás, esta atitude revelava a grande determinação que a envolvia. Verdadeiramente Nossa Senhora nos ensinara a renúncia pela causa divina, que se sobrepõe as causas ordinárias.
Aos doze anos a Virgem de Nazaré foi preparada para viver o matrimônio, com o homem que o Senhor em vista da alta função que Ela assumiria escolheu, este homem era José, varão da descendência de Davi. Neste mesmo período a Jovem Radiante recebeu a visita do anjo Gabriel, que lhe trouxe a solicitação divina, da maternidade do Filho de Deus. Após o seu assentimento a este apelo divino, Deus tudo providenciou para que o seu Filho viesse ao mundo, e em sonho comunicou a José toda a obra que o seu Espírito Santo havia realizado em Maria.
Que fé viva, coragem... Como acreditaram e renunciaram... Passaram a ter uma cumplicidade inabalável, o respeito e a obediência para com as Sagradas Escrituras e aos desígnios que lhes foram confiados.
Nossa Senhora fora sempre uma mãe repleta de virtudes, cuidou, zelou, ensinou, intercedeu, sofreu silenciosa aos pés da cruz, pegou no cálice da salvação em suas mãos o sangue preciosíssimo de Jesus, carne de sua carne, sangue do seu sangue. Em tudo se fez Mãe do seu Filho, pois a maternidade espiritual ou corporal tem como propósito final gerar ou criar os filhos para Deus. E esta perfeita Mãe não fizera isto em todo o tempo?
Maria mãe, mãe nossa, mãe de Deus, mãe da Igreja nascente, mãe da Igreja militante e de todos os povos... Aquela que em tudo soube renunciar às suas vontades para abraçar a vontade de Deus.
E nós pais e mães o que devemos renunciar em prol do plano de Deus nas nossas famílias, nas nossas vidas, nas vocações dos nossos filhos? Abençoando-os como na Sagrada Família de Nazaré.
Maria de Fátima Delgado é membro nível 3 de aliança, casada, e compõe o Conselho Geral da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus.
Para citar esse texto:
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Maria de Fátima Delgado - "Maria Santíssima: Modelo de Mãe e Educadora"
Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus
http://formacaodiscipulosdamaededeus.blogspot.com/2011/03/maria-santissima-modelo-de-mae-e.html
Online, 03/03/2011 às 15:03h
Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus
http://formacaodiscipulosdamaededeus.blogspot.com/2011/03/maria-santissima-modelo-de-mae-e.html
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