quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os dois partidos... Qual devemos seguir?


“Nada te pareça grande, elevado, agradável ou digno de aceitação, a não ser somente Deus ou o que a ele se refere”. (Imitação de Cristo II, C. 5, n.3)

            Em meio à secularização que bate a nossa porta, o relativismo que nos circunda somos convidados pelo próprio Cristo a nos questionar a respeito dos nossos atos e julgamentos. Viveremos nesta semana a mais pura expressão do amor de Deus, a Imolação do seu Filho, que se fez homem, morreu na Cruz por tanto amar a miséria humana.
            São Luís Maria Grignion de Montfort em sua obra “Carta aos amigos da Cruz” nos apresenta dois partidos: o de Cristo e o do mundo, tal obra nos leva a reflexão a respeito do que somos ou a quem pertencemos... A Deus ou ao Mundo.
            O Partido de Jesus luta segundo o Evangelho, avança por uma estrada estreita e segue aquele que foi coroado de espinhos. Seguem-o na pobreza, dor, humilhação e nas cruzes que o dia-a-dia oferece, para melhor se assemelharem ao seu Rei.
            Em contra partida há o partido do Mundo que luta segundo as suas máximas, é aparentemente mais atraente que o de Jesus, avança-se por um caminho largo e espaçoso, onde a ganância se apoderou tanto das pessoas, que este caminho mesmo largo, tornou-se pequeno. É uma estrada coberta de flores, diversão, prazeres, ouro e prata, mas que tem no final a condenação eterna.
            A quem você tem seguido?
            Fixemos o nosso olhar apenas em Jesus Crucificado, fujamos daquilo que existe no mundo, amemos ao nosso Senhor e Salvador na melhor forma, na livre aceitação de toda espécie de cruz. Obedientes ao seu chamado: “Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (cf. Mt 16,24).
            Também o servo não é maior que o seu Senhor! Carreguem com paciência e alegria as vossas cruzes, elas nos trarão a santidade!

Viva Jesus! Viva a sua Cruz!

Propósitos para essa semana:
- Carregar a sua cruz com amor e alegria, sem murmurações ou arrependimento a fim de melhor se assemelhar a Cristo;
- Pedir a intercessão da Mãe das Dores a todo instante nas tentações e alegrias, desânimo e fervor... Para que Ela com a sua doçura materna adocique as nossas maiores e menores cruzes.
Referências:
MONTFORT, São Luís Maria Grignion de. Carta aos amigos da Cruz. João Molenvade, MG: Missionários Monfortinos, 2005.









Mônica Mariana
Missionária DMD, graduanda do curso de Teologia.

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